domingo, 31 de agosto de 2014

Extraordinário ( livro)


Hoje finalmente terminei de ler o livro que vinha embalando as minhas noites nos últimos meses... digo "finalmente" mas com uma certa tristeza por ter que dizer adeus aos personagens que tanto me afeiçoiei, especialmente o protagonista August, carinhosamente chamado de "Augie".

O livro começa com um certo ar de suspense, pois Augie nos é apresentado aos poucos, e durante a leitura inicial eu confesso que estava meio assustada pela falta de descrições precisas para que eu pudesse vizualizar esse menino, descrito apenas como uma criança que já havia sofrido inúmeras cirurgias e por isso tinha o rosto deformado... putz... deformado é uma palavra tão pesada né? 

Extraordinário começa da seguinte forma: " Sei que não sou um garoto de dez anos comum. Quer dizer, é claro que faço coisas comuns. Tomo sorvete. Ando de bicicleta. Jogo bola. Tenho um XBox. Essas coisas  me fazem ser comum. Por dentro. Mas sei que as crianças comuns não fazem outras crianças comuns saírem correndo e gritando do parquinho. Sei que os outros não ficam encarando as crianças comuns aonde quer que elas vão."  Por esse pedacinho já dá para se ter uma plena idéia do que era a vida dessa criança, que usou um capacete de brinquedo que ganhou quando menor durante anos para ir a todos os lugares porque simplesmente tinha medo da reação das pessoas.

O livro é escrito de uma maneira muito interessante porque existem vários narradores, começamos acompanhando a história pelos olhos do Augie, e posteriormente outros personagens vão tomando voz e narrando os fatos de acordo com seu ponto de vista. Me chamou muita atenção quando a Via, irmã do Augie, começou a contar a história de como era difícil ser irmã dele, e isso me fez pensar que é necessário ter toda uma estrutura também para a família lidar com esse tipo de problema e que pode ser tão difícil para eles...  A idéia da Inclusão é linda, mas às vezes me questiono se estamos sabendo lidar com isso de maneira apropriada.


A história começa quando a mãe do Augie decide que seria muito bom para ele começar a frequentar uma escola, já que havia tido aulas particulares em casa durante toda a vida... por um lado seria ótimo para nosso protagonista frequentar uma escola, fazer amizades, etc, mas não haviam garantias de como ele seria recebido pelos seus colegas, e obviamente a chegada dele foi muito dolorida ... eu diria até desastrosa. Numa tentativa de ajudar no processo, o diretor da escola convida três alunos para fazer um tour com  o novo coleguinha na escola, e apesar de todos já saberem da história do Augie, foi impossível para ele não perceber os olhares assustados dos seus colegas...

Enfim... não vou contar mais, mas quero deixar registrado que gostei muito dessa estória que me rendeu milhares de reflexões sobre a vida, sobre o estereótipo de beleza que a gente impõe sobre nós mesmos, quando o mais importante deveria ter muita saúde e desfrutar da vida do lado de quem gosta da gente!

Super indico a leitura!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

UM POUCO MAIS DE PACIÊNCIA...


Bom dia amores!! Hoje eu acordei com vontade de escrever... Todos esses dias assistindo Grey's Anatomy me fizeram pensar em uma série de coisas que vocês com certeza poderão ler aqui no blog nos próximos dias ou meses; mas algo que eles sempre estão falando é sobre essa coisa de fazer o seu melhor... 
Me parece uma filosofia de vida tão bonita... como ninguém nasce pronto e perfeito, a idéia é que a gente consiga ir se aperfeiçoando na vida com o passar dos anos, até porque infelizmente essa tal perfeição simplesmente não existe.

Os livros de auto-ajuda estão cheios de conselhos para que sejamos mais pacientes conosco, mas o que eles não falam é que infelizmente o mundo tem pressa e não tem a mínima paciência para os aprendizes, exige perfeição... pra ontem se possível. Então sempre fico me perguntando como foi que chegamos a esse ponto? Ao ponto de não conseguir mais olhar para o outro e enxergar um ser humano, imperfeito.... 

Greys ( qualquer dia faço um post sobre a série) fala bastante sobre essa coisa de aprender com os erros, é óbvio que o ditado popular que diz que quem não ouve conselho ouve coitado é super válido, mas às vezes não adianta ouvir ninguém, temos que cair para poder levantar sozinhos... é mais difícil e dolorido, mas é necessário. 

"Fazer o melhor que eu posso!" Esse deveria ser o lema de todo ser humano. Se esforçar na tentativa de alcançar seus objetivos, e quando eles não fossem possíveis, ter a certeza de que não haveria nada mais a ser feito, juntar os cacos e aprender com a derrota; mas a gente não sabe ser assim né? A gente só quer ganhar, ganhar, ganhar e exigir do outro, quando talvez esteja na derrota o maior aprendizado.

Ninguém nasce sabendo nada, portanto, que aprendamos a ter mais PACIÊNCIA uns com os outros e a sensibilidade de tentar fazer o nosso melhor junto à quem se esforça! E pra terminar o post, vou deixá-los com uma música do Los Hermanos chamada O Vencedor, que fala exatamente sobre a glória de não vencer sempre:


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Devious Maids


Depois de um tempo longe de blog, eu voltei em grande estilo para indicar uma série que escolhi aleatoriamente e no final acabei gostando muito. Devious Maids encanta por apresentar ao telespectador tanto cenas dignas de gargalhadas quanto cenas de suspense sem deixar de fora todo o drama que todos nós adoramos!

Bem, como o próprio título sugere, a história gira em torno de cinco mulheres que trabalham como empregadas, e por conta do cargo, estão sempre por dentro dos segredos mais sombrios de seus patrões, e antes de ficar aqui contando a série, hoje vou começar apresentando as personagens.


Então vamos começar falando da Carmen, que é absolutamente linda e extremamente talentosa enquanto cantora, mas vive seu drama particular por não conseguir deslanchar na carreira, e por isso aceita trabalhar como empregada na casa de um grande nome da música latina, Alejandro. Mas o que Carmen não imaginava é que falar com seu patrão seria tão difícil graças à super proteção da governanta da casa.
Depois temos a Rosie, que é a minha favorita... s2s2s... Ela é a mais ingênua de todas e trabalha na casa de um casal de atores que nunca tem tempo para cuidar do filho pequeno, e por isso Rosie acaba sendo uma mãe para o pequeno Tucker. Para os estudantes de língua, o sotaque carregadíssimo de Rosie é uma atração à parte, já que ela é uma imigrante ilegal nos Estados Unidos e também vive o drama de ter que viver longe do filho pequeno. 


E também temos a Marisol... que logo no início da série dá a entender que escondia um segredo. Diferente de suas amigas de profissão, ela era extremamente inteligente e não aparentava ser uma empregada doméstica, enfim.... para saber os segredos de Marisol, só assistindo a série! 


Finalmente temos a Valentina, que é uma jovem de 18 anos, que trabalha como empregada juntamente com sua mãe, Zoila em uma super mansão... anos trabalhando na mesma casa fizeram com que Valentina cometesse, ou pelo menos tentasse, cometer o mesmo erro da mãe... se apaixonar pelo patrão. No entanto lembrando de todo o seu sofrimento Zoila não permitirá que a estória se repita com sua filha e isso vai abalar a relação entre mãe e filha. Para quem viu Pretty Little Liars, o namoradinho da Valentina é interpretado pelo mesmo ator que faz o Jason.... gorgeous!

O primeiro episódio começa com o assassinato de uma empregada doméstica chamada Flora e à partir daí toda a primeira temporada se desenrola na tentativa de encontrar o assassino. Mas de antemão, quero deixar claro que a série não é necessariamente um suspensa, tá mais para uma comédia, apesar do tema meio sombrio. 
Super indico!! ;)