domingo, 13 de julho de 2014

EM BUSCA DA FÉ ( filme)


Boa noite!! Nunca começo um post assim né? Mas antes tarde do que mais tarde ainda não é? Afinal, se eu não tratar os leitores do meu blog com alguma cordialidade que motivo eles teriam para voltar aqui e me ler novamente? rs... Ok, piadinhas à parte, hoje vim falar do filme do meu final de semana, Em busca da fé ( Higher Ground) e já começo dizendo que as pessoas que tem algum tipo de religião deveriam tentar ver esse filme... ele proporciona questionamentos muito interessantes à respeito do assunto. Pra início de conversa, vou confessar logo que só comprei o filme porque tinha a Vera Farmiga e também pela curiosidade de saber como seria um filme atuado e dirigido por ela!

Mas vamos ao que interessa... eu acredito que independentemente da área, as coisas só avançam quando alguém começa a fazer questionamentos e à partir das perguntas que surgem é que se pode melhorar alguma coisa.  Em busca da Fé é um filme que conta a história de uma mulher que viva em uma perfeita comunhão com Deus, com seu marido e filhos bem como com os irmãos da Igreja; tudo ia bem até que ela começa a se questionar diante da própria religião e de maneira como as coisas eram exigidas dela por conta disso.

Eu vou à Igreja, adoro estar na casa do meu Pai com os irmãos que lá tenho, mas religião é um terreno muito complexo e é preciso ser extremamente cauteloso para saber distinguir até onde se pode ir sem correr o risco de tornar-se um fanático. Uma coisa que me chamou atenção no filme eram as roupas das mulheres, que estavam sempre em vestidos longos e rodados numa tentativa de jamais mostrar seu corpo para outro homem que não fosse seu próprio marido e quando uma aparece com um mísero decote nos ombros, é prontamente acusada pelas outras de estar chamando a atenção de outros homens. Esse tipo de situação, infelizmente, não é muito distante da nossa sociedade.

Não me entendam mal, Deus deve ser sim o centro de nossas vidas... devemos sempre ter em mente todos os sacrifícios feitos por Ele por nós, mas uma cerveja, um vestido, uma música não são de forma alguma, sinais de desrespeito ao sagrado, entendo que é necessário saber separar todos os momentos. Nossa personagem principal, interpretada pela Vera Farmiga, se questiona tanto de modo que começa a não mais enxergar um sentido no seu próprio casamento, que antes era seu porto seguro....



Outra coisa assustadora é esse medo tenebroso que a sociedade tem daquilo que é diferente; quando ela decide que precisava de um tempo para processar tudo o que estava sentindo, foi completamente abandonada pelos antigos irmãos da Igreja... e tudo isso pelo simples fato de pensar um pouco diferente deles. Por que será que o diferente nos assusta tanto? Imagina como o mundo seria sem graça se fôssemos todos iguais e pensássemos todos da mesma maneira? A diversidade é o que faz o ser humano ser tão belo e complexo do jeito que é...

Enfim, o filme não é lá grande coisa, mas só pela protagonista vale à pena ver!

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